Depois de três semanas de pouca actividade, após o Grande Prémio da Austrália, Tiago Monteiro terminou mais uma corrida, o Grande Prémio de San Marino ao cortar a meta na 16ª posição, terminando a 21ª das 23 provas em que participou.

“Foi muito difícil para mim embora não pareça. Tive uma corrida muito dura” explicou Tiago Monteiro: “Tive de puxar ao máximo até chegar a quatro voltas do fim, quando abrandei, pois estava a sentir a embraiagem a falhar”.

“A partida correu-me surpreendentemente bem, consegui manter o Sato atrás de mim, e depois apercebi-me que o meu colega de equipa tinha desistido vítima de um espectacular abordagem do Yiji Ide, que levou o Midland F1 a capotar várias vezes na gravilha, logo na primeira curva”, continuou o piloto português.

“Consegui fugir do Sato, e estava com medo de ser abalroado por trás. Mas a maneira de resolver o problema foi dar o meu melhor, concentrado no meu trabalho até quase ao final da corrida. Aproveitei o facto de estar a rodar sem ninguém por perto para experimentar novas trajectórias, e proceder a algumas alterações do Set-up do carro dentro do cockpit, para aprender o mais possível sobre o comportamento do carro”.

“No início da corrida não estava certo que a estratégia de duas paragens nas boxes fosse a mais correcta. Comecei a corrida com pneus usados, para nos dois Pit-Stop, o primeiro na 17ª volta colocar pneus novos. A paragem correu bem, com os mecânicos a fazerem o seu trabalho impecávelmente. Depois, tinha a corrida praticamente feita, isolado e sem hipótese de me chegar ao Heidfeld, Speed e Liuzzi, que estavam já longe”.

Tiago Monteiro entrou para o segundo Pit-Stop na 37ª volta, que voltou a correr muito bem, por parte do trabalho de toda a equipa: “Mas o carro ficou realmente muito pesado e difícil de controlar, mas felizmente evitei uma saída de pista na 46ª volta num deslize na curva 12, aguentando bem o carro até ao fim. Uma perfeita aventura”, conluiu Tiago Monteiro.

O piloto português fez grande parte da corrida isolado, aproveitando ao máximo o potencial do MF1 Toyota.