Corrida estratégica foi positiva

Foi uma vez mais o piloto Tiago Monteiro a levar o Spyker/Toyota até ao fim da corrida, no Grande Prémio do Japão em Suzuka. O piloto português foi para a corrida com o carro mais pesado de todos os que formavam o pelotão, e isso foi confirmado ao ser o último a fazer o primeiro Pit-Stop. Não fossem os pneus degradarem-se tanto na segunda parte da corrida e Tiago Monteiro estaria perto de um resultado muito positivo. Antes da primeira paragem, esteve em 14º lugar mas os pneus utilizados no segundo turno estragaram a estratégia, obrigando a uma segunda paragem, arruinando a táctica que parecia ser a mais indicada.

“Fiz um bom arranque assim como o primeiro turno até ao ‘pit-stop’, que fui o último a fazer. Considerando que levava o carro atestado de combustível consegui estar muito perto dos pilotos que estavam muito mais leves. Isso foi muito bom porque estava-me a correr bem a prova em luta com o Albers, Coulthard e Barrichello”, disse Tiago Monteiro.

“A equipa estava sempre a fazer a simulação de estratégia e perguntaram-me se eu queria continuar. Como os pneus estavam ainda em bom estado respondi afirmativamente, mas na fábrica em Inglaterra, onde se fazem os diversos cenários de simulação, eles acharam que era melhor não, que era melhor fazer duas paragens, não sei se foi a decisão mais certa”, continuou.

Na primeira paragem pusemos pneus novos e pouca gasolina, mas surpreendentemente os pneus começaram a degradar-se muito depressa. Perdi muito tempo. Saltavam pedaços de borracha dos pneus e assim tive de ir às boxes para uma segunda paragem não planeada”, explicou o piloto português.

Tiago regressou à pista em 17º quando faltavam ainda 12 voltas para o final: ”Com o carro bem melhor, ataquei. Estive envolvido várias voltas em luta com o Barrichello, com o Liuzzi entre outros e tudo estava a correr melhor. Foi bom terminar mais uma corrida, porque devido a uma quantidade de pequenos problemas tenho vindo a abandonar mais vezes do que esperávamos este ano”, concluiu.