O Autódromo de Monza é o palco da última corrida da F1 na Europa

O Grande Prémio de Itália de Formula Um teve hoje a sessão de Qualificação para a Grelha de Partida, em que Tiago Monteiro se empenhou ao máximo. Mas contingências das corridas impediram o piloto português de conseguir melhor do que o 19º lugar. Todavia, um problema no novo motor Toyota que contava já com uma evolução, levou a equipa a pensar seriamente se realiza ou não a troca para uma nova unidade, mas de especificação antiga. Como as regras penalizam os pilotos que durante o fim-de-semana trocam o propulsor, o piloto portuense poderá cair para a última linha na 22ª posição. Será uma decisão difícil que tem de ser tomada em conjunto.

“O facto de já saber que ia para a última linha não influenciou a minha atitude perante a sessão de qualificação, simplesmente quando saí para a pista e iniciava a tentativa da volta mais rápida, o treino foi interrompido com bandeiras vermelhas, devido a ser ter rebentado um pneu de outro concorrente e a pista estava cheia de detritos”, explicou Tiago Monteiro que viu a sua volta estragada por esta situação.

Na segunda oportunidade, já muito perto do final da primeira fase eliminatória, Tiago Monteiro viu novamente a impossibilidade de melhorar a sua marca, quando a três minutos do fim - da primeira fase do treino – foi para a pista: “assim que estava com os pneus com a temperatura ideal, a começar a volta lançada, novamente tive que levantar o pé por causa de bandeiras amarelas e pouco depois acabou o treino. Temos de analisar ao pormenor. Esta é uma nova unidade do motor Toyota com um up-grade, mas não temos outro motor igual para o substituir. Além disso o carro está com problemas na travagem, que leva a bloquear as rodas traseiras. Já tenho o repartidor todo para a frente. Há muito a fazer até amanhã”, disse.

Referiu ainda que: “Se mudar de motor, tenho que ir com a versão antiga aqui neste Grande Prémio e na China, por isso temos de ponderar se realmente vale a pena trocar. Amanhã vou com pneus macios e talvez a estratégia seja de somente uma paragem”.

“Esta corrida será a derradeira no continente europeu até daqui a oito meses. É obvio que fazemos os testes pré-temporada nas pistas mais perto de casa, mas o Campeonato vai estar oito meses ausente da Europa”, referiu Tiago Monteiro que seguirá para os últimos três Grandes Prémios, na China, Japão e Brasil ainda este ano. Depois durante os meses de Março e Abril terá o início da nova temporada com as corridas na Austrália, Malásia e Bahrein. A primeira corrida europeia de 2007 será o GP de Espanha a 13 de Maio.