Hungria recebe F1 uma semana depois da Alemanha

Tiago Monteiro nem teve tempo para descansar, após o fim-de-semana passado em Hockenheim, e já vai a caminho da Budapeste onde este fim-de-semana vai participar no Grande Prémio da Hungria de Formula 1, a sua 32ª corrida no escalão máximo do desporto automóvel, igualando Pedro Lamy em número de Grandes Prémios disputados.

O passado fim-de-semana foi uma dura experiência, depois de batalhar para chegar ao fim da corrida, com problemas na escolha dos pneus, Tiago Monteiro e o seu colega de equipa foram ambos desclassificados, porque nas verificações técnicas que foram realizadas após o fim da corrida, os comissários técnicos descobriram que a asa traseira era demasiado flexível, considerada fora dos regulamentos. Um desapontamento para o piloto português que lutou arduamente para cortar a meta na corrida germânica, sendo alheio a todo este processo, que é responsabilidade total da equipa.

“Depois da prova de Hockenheim só posso mesmo é olhar em frente e concentrar-me para a próxima corrida. Adoro Budapeste que é uma cidade fantástica, o que leva a que todos gostem de assistir a este Grande Prémio. A prova do ano passado correu bastante bem e espero que as nossas performances se mantenham numa escalada positiva”, disse Tiago Monteiro.

“A MF1 segue directa de Hockhenheim para ao Hungaroring, mas eu conto que a competitividade dos nossos carros esteja mais adaptada a este género de pistas. A poeira e a humidade são factores a ter em conta durante todo o próximo fim-de-semana, nesta pista que é um pouco estreita e sinuosa, tal como o Mónaco mas com as barreiras mais longe”, explicou Tiago Monteiro que ao participar na próxima corrida empata com o Pedro Lamy em número de corridas de F1 em que alinharam à partida.

“É típico que apanhemos muito calor nesta prova, geralmente está abafado, e as previsões atmosféricas são de calor em Budapeste, mas o melhor é esperar para ver. Acredito que vai estar ainda mais quente do que na Alemanha, o que vai ser muito duro, quer para os pilotos, quer para as mecânicas dos nossos carros, principalmente no que toca aos pneus, que com o calor sofrem grande desgaste”, rematou o piloto português.

O Circuito de Hungaroring, nos arredores da capital da Hungria tem um traçado muito complicado, o que dificulta as ultrapassagens e as dobragens. Nos treinos de Qualificação para a grelha de partida é difícil fazer uma volta limpa. O local mais propício às ultrapassagens é a curva 1, e para conseguir passar outro concorrente é necessário arriscar muito na travagem. Com a pista sempre com muita poeira, devido à sua pouca utilização, é preciso uma atenção adicional quando os pilotos escolherem os pontos de travagem e as trajectórias.