Grande Prémio de F1 é já no DomingoA temporada de Formula Um segue à “velocidade de cruzeiro” e já no próximo fim-de-semana na pista da Ilha de Notre Dame, em Montreal no Canadá, que vai ser disputado o nono de 18 Grandes Prémios do calendário.
Tiago Monteiro chegou cedo ao Canadá, já está no Quebec há alguns dias: “Montreal é uma cidade fantástica, e conta com uma atmosfera sem igual. A semana da Formula 1 é vivida intensamente e continuadamente. Digo mesmo, que a cidade inteira vibra com a F. 1 e anda ao ritmo das horas dos treinos e da corrida”, explicou o piloto da Midland Toyota.
Tiago Monteiro lembra: “Esta é a minha terceira visita, já corri aqui no Lola da Champ Car. Vim mais cedo para o Canadá para me ambientar ao fuso horário. Devemos estar no topo da nossa forma na altura das corridas Norte Americanas. Primeiro no Canadá e depois nos Estados Unidos. Aproveito para relaxar numa altura em que finalmente são visíveis os grandes progressos da equipa”.
“O Circuito Gilles Villeneuve é na realidade um dos mais rápidos do ano, tanto que na recta grande vamos aos 320Km/h. De modo geral eu que gosto de chicanes, aqui há muitas, feitas num bom ritmo. Para continuar a seguir as equipas de ponta ou no mínimo tentar estar mais perto, as afinações aerodinâmicas obrigam a colocar muito apoio nas asas da frente e traseira, o que depois nos penaliza na velocidade máxima. Por exemplo a linha recta antes da entrada para as boxes, que nunca mais acaba, e vamos a velocidades tão altas. Sou tentado a comparar algumas partes da pista, com Monza”, disse o piloto do Midland M16 Toyota com o nº 18.
“Será mais fácil na altura das ultrapassagens, e como o asfalto está muito sujo e escorregadio, os tempos vão melhorando sempre. O carro tem um comportamento mais instável na primeira curva, que tem muitos ressaltos, tornando difícil também a travagem. Na realidade acho-a muito estreita e temos de posicionar bem o carro para a curva que vem logo a seguir, para mim a mais difícil do circuito, muito estreita e sem escapatórias”, disse Tiago Monteiro que vai poder contar com o apoio de todos os emigrantes no Canadá.
Recordando os pontos mais difíceis da pista, o piloto português que correrá o seu 28º Grande Prémio na Formula Um, continuou: “Outro dos pontos chave desta pista é a chicane da entrada na recta da meta, com um muro que facilmente podemos ser levados a raspar. Já lá deixei a minha marca o passado, sem gravidade. Sei onde está o limite! ”
“O que eu desejo principalmente, é repetir a passagem ao segundo quadro dos treinos de Qualificação, como em Silverstone, mas sei que será muito difícil conseguir fazê-lo. Sei que vou ter ainda mais bandeiras portuguesas para me apoiarem. A comunidade lusitana é grande nesta região do Quebec, e há muitos meios de comunicação luso-canadianos. É também aqui que o Alex Schneider tem muitos dos seus negócios. Não é que sinta uma responsabilidade acrescida por esta razão, mas é bom os muitos trabalhadores do grupo Midland, verem os "seus" carros ao vivo”, concluiu Tiago Monteiro. |