A 26ª Corrida de Tiago Monteiro na Fórmula Um vai decorrer no próximo fim-de-semana no Mónaco, uma das provas lendárias do Campeonato. O piloto português está ansioso por regressar ao volante do seu Midland F1 Toyota.

“O circuito do Mónaco é sempre um lugar especial para qualquer piloto, daí estar ansioso por mais esta corrida. As velocidades máximas que se atingem nesta pista citadina são inferiores aos outros traçados, mas mesmo assim ultrapassamos os 300 km/h, pelo que um bom equilíbrio em termos de afinações é muito importante mais que velocidade de ponta. Penso que estes aspectos irão jogar a nosso favor. As condições da pista são imprevisíveis mas estou confiante”, referiu Tiago Monteiro.

O Circuito do Mónaco é considerado um dos mais difíceis de todo o Campeonato: “Pelo que o mínimo erro pode ser fatal. Temos que estar 100% atentos desde os treinos à corrida. Este esforço psicológico é muito desgastante para o piloto”, continuou o piloto português que vai ter de percorrer 78 voltas à pista no dia de corrida: “Fazemos mais voltas no Mónaco que em qualquer outra pista, mas isso deve-se ao facto de ser um circuito pequeno”.

O treino físico é um dos aspectos fundamentais para conseguir fazer frente ao desgaste de uma corrida de F1: “E eu tenho estado a preparar a próxima prova em termos físicos de forma exaustiva. Conheço a pista desde os meus tempos de Fórmula 3000 e sei bem o quão exigente é. O ano passado, já na F1 terminei a corrida no 13º lugar depois de ter conseguido escapar a diversos incidentes”.

“Este ano estou ainda mais entusiasmado pois vou fazer parte da cerimónia de abertura da prova. Vou para debaixo de água num submarino Comex ao mesmo tempo que o Campeão de Mergulho Pierre Frolla vai ao fundo buscar a bandeira xadrez para a corrida de Domingo. Essa bandeira vai ser leiloada em Outubro com os fundos a reverterem a favor da AMADE-Monaco Charaty (World Association Of Children Friends) fundada pela Princesa Grace do Mónaco. A experiência deve ser única e espero que o fim-de-semana seja daqueles também para recordar”, concluiu Tiago Monteiro.